A vista não alcançava o final
Era um manto verde em muitos tons
Irradiava paz em seus diversos sons
Uma alegria, quase um carnaval
Ao lado um azul profundo
E um mosaico de pontos cintilantes
Piscando em prata, inebriantes
A luz do sol, aqui no mundo
Um presente da natureza
Que provoca sua alma
Dentro de toda essa calma
O despertar com toda delicadeza
Enxergar não é apenas ver
É sentir quando olhar
É um mergulho no mar
Uma pausa para crer
E quando sentir o que podes ver
Entregar a tristeza toda
Para que a natureza a acolha
E em conforto, a paz lhe devolver
Espere da vida o que de ti ela espera
Não somente uma existência
Repleta de inconsistências
As conquistas enfiadas numa cratera
Mas sim viver cada segundo
Não como último
Mas o primeiro
De sua vida nesse mundo
Fernando Barone pretende renascer para viver cada segundo