Como se planejasse um prefácio
Parecendo estar no epílogo
Um breve receio de estar no hospício
Pois apostava estar em perigo
Porque nada sabia sobre a saudade
Que lhe embotava a sanidade
E qualquer lucidez era pálida
Nem longa nem firme
Toda emoção era gélida
O preâmbulo de um crime
De esquecimento fingido
Pois nada lhe trazia conforto
Não lhe curava ter o coração morto
Parecia um moribundo ferido
Tentando viver pelo tempo
Que lhe restasse pelo sangue escorrido
Piedade
Perdeu a dignidade
Não era mais suportável
No limite improvável
O capitulo final do covarde
Foi bom se ver no espelho
Uma vergonha encheu o peito
Coração rebelde lhe tira proveito
Arrebata e mostra o trilho
Que repõe vida em seu caminho
O pássaro não fica no ninho
Um pequeno calafrio
Angústia de um recomeço
A insegurança e o desafio
A vida cobra o preço
Daqueles com receio
De monta-la ao rodeio
Quem supera o medo
Alcança muito além do horizonte
Beija o Sol como um amante
E faz da Lua seu brinquedo
Domina a dor com esperança
Confia, luta, alcança
O sorriso alegre de criança
Experimenta a liberdade
Exemplo farto da vitória
Vive o amor de verdade
Nunca morre sua história
Um legado de felicidade
Eterna na memória
Fernando Barone, sai da caverna.
Bravo !!!!! Que pena sentir a dor, bom conseguir expressa-la com um poema…
Parabéns!!
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Eu ia comentar algo, mas a Monica Pucci já o fez com perfeição!
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